quinta-feira, 23 de abril de 2009

Estação Ferroviária de Teresina


Estação Ferroviária de Teresina - A ESTAÇÃO: A E. F. São Luiz-Teresina foi aberta com seu primeiro trecho ligando Caxias a Cajazeiras, no Maranhão, divisa com o Piauí. Como não existia ponte sobre o rio Parnaíba, os passageiros com destino a Teresina atravessavam o rio a canoa. Iniciada em 1922, só em dezembro de 1939 foi inaugurada a ponte João Luiz Ferreira. A estação de Teresina havia sido inaugurada em 1926, com o mesmo prédio que ainda hoje está lá, mas ficando por muitos anos sem nenhuma serventia. Tendo chegado a Teresina em junho do mesmo ano, a primeira locomotiva serviu aos passageiros durante um certo tempo, fazendo o transporte do rio até a estação de Teresina, ficando a linha abandonada durante 12 anos, passando a operar normalmente, a partir de 31 de dezembro de 1938, quando trafegou o trem M-1, primeiro comboio ferroviário a cruzar a ponte, quase um ano antes da sua inauguração definitiva. No ano de 1959, a engenharia militar reiniciou a construção da E. F. Petrolina-Teresina, partindo de Teresina, ferrovia que estava parada, a partir de Petrolina, em Paulistana, desde 1939, tendo sido assentados somente 11 km de trilhos e concluída terraplanagem até cerca de 40 km. O mapa do IBGE de 1957 já mostra esses trilhos, sentido sudeste do Estado, da mesma forma que mostra trilhos no sentido leste, já o início da linha Altos-Oiticica, aberta em 1965 e ligando não somente Teresina ao Ceará, bem como o resto do Nordeste. Hoje existe uma linha de metrô em Teresina, que segue pelos leitos das antigas linhas Teresina-Oiticica e E. F. São Luiz-Teresina, porém com seu leito rebaixado. Por ali circulam velhos trens húngaros (Ganz-Magav) que andavam na linha Porto Alegre-Uruguaiana até 1996. Algumas estações foram construídas para atender esta curta linha. Em 2005, os trens foram reformados. A estação de Teresina também é chamada de Frei Serafim, nome da rua onde está, e a estação de embarque, hoje subterrânea (por causa do rebaixamento da linha), tem o nome de Miguel Rosa, debaixo da antiga estação, que serve como museu e tombada pelo IPHAN. O pátio hoje utilizado pela CFN fica mais afastado da cidade, no Dirceu Arcoverde, junto à BR-343, e é chamado de pátio de Itararé.

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